segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Amigos e irmãos: fartura, paz, amor, respeito, fé e compaixão

Participações são bem vindas, ouvi um dia do escritor e editor desse blog.  Uma relação que deixa saudade, assim como ler o blog deixou. Pode parecer clichê, mas ler poucas palavras por aqui, soa a maior sinceridade que poderia um dia ser expressa em palavras. A falta de um tema fixo dá essa liberdade a quem escreve.  Além disso, a falta de responsabilidade inerente a quem não é escritor profissional (Nota: Veja a bio do blog)

Existem amigos a quem nos apegamos mais que um irmão. Em alguns casos isso fica tão aparente, que passamos a nos identificar socialmente como irmãos. “Mas vocês são irmãos e tem o mesmo nome? Criativos seus pais hein!” Vamos mais uma vez explicar o que é irmãodrasto (Essa você não encontra no Antônio Olinto ou no Aurélio). Irmãos de pai e mãe casados, porém diferentes, que o acaso uniu. Existem aqueles que dizem que não somos irmãos, a esses nem me dou ao trabalho de argumentar, provavelmente não entenderiam o que é ser obrigado a conviver com um cara metódico como eu. Quer prova maior de irmandade? (vem dividir a kitnet aqui então, palhaço!)

E hoje a ausência do amigo/irmão deixa saudades. Ficamos felizes por saber que ambos estamos encaminhando nossos projetos rumo a vidas reais. Mas como faz falta a companhia, muitas vezes sem nem mesmo conversas propriamente ditas, só a companhia mesmo.  Mas, a vida cobra sério e realmente não dá pra fugir. Que a vida nos traga e leve ainda muitos irmãos, pois quem é lembrado VIVE.

Por um 2013 com mais textos postados no Saiu-Assim.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ansiedades, expectativa, e apertos no coração

"“A expectativa adiada faz adoecer o coração.” - Provérbios 13:12


O que te deixa empolgado? O que te faz ficar ansioso? A ansiedade nem sempre é ruim. Pode ser que você esteja esperando por algo que vá lhe fazer bem. Mas pode ser que você esteja lidando com uma incerteza, e aí que mora o perigo, ou a ansiedade da qual falaremos aqui. É aquela que faz você esperar um telefonema como se espera um filho, aquela que faz com que a qualquer mensagem que chega no celular, você se desespere pensando ser a noticia esperada.

A ansiedade faz com que você trema com a proximidade da data esperada. Te dá frio na barriga. Te faz quase saltitar quando alguém fala sobre o assunto. A ansiedade faz com que você queira mais do que nunca que a resposta seja SIM, àquela pergunta feita de coração. A ansiedade mexe com o seu “eu” mesmo. Mostra sua fragilidade, seu íntimo, seus gostos, e te expõe bastante.

Eu, particularmente, gosto muito dessa sensação. Sinto que vou dar valor àquilo que estou esperando. Mostro mim mesmo o que é importante, do que gosto, e, principalmente de quem gosto. Aqueles que me fazem coçar os dedos pra ligar ou mandar mensagem, pra ter a resposta mais rápido, estão conseguindo me prender demais! E quando a resposta é positiva, depois de me deixar ansioso, pronto. Quando isso acontece, meu amigo... essa pessoa me ganhou.

Mas o contrário, infelizmente, acontece também. O que se espera não chega. O dia tão aguardado não é como se espera. A resposta pela qual a mão coçou pra ligar pra saber, é negativa. Esse é o lado negativo da ansiedade. E é tão importante quanto quando tudo dá certo. Me faz ver o que eu fiz de errado. Me faz ver se eu deveria mesmo ter dado tamanha importância àquilo. Faz perceber se aquela pessoa que te fez esperar pela resposta, valia realmente a pena.

A vida é feita de perdas e ganhos, amigos. E cada um vem na hora apropriada para que você aprenda a todo instante. Portanto, se a sua expectativa não foi atendida, relaxa. Olhe pra trás, tire uma lição de toda essa ansiedade, e bola pra frente! Outras esperanças o aguardam.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Papo Reto

O sexo é visto como algo decisório em uma relação. Ele é o ponto de partida para uma coisa, mas também o ponto de termino de outra. Na realidade, ele deveria ser apenas um complemento e não o divisor de águas de toda relação.


Se você o faz no primeiro encontro, és visto com falso juízo. Se não o faz muitas
vezes deixa de experenciar trocas de energias que só aquele ser poderia lhe proporcionar. E fica sempre a incógnita quando o desejo lhe domina a cabeça: ceder ou não ceder? E o que está em jogo em toda essa trama? Relações? Desejos? Moralidades?
Ou pura perpetuação do próprio pecado? Sensações pulsam. E depois do desejo, do
suor no corpo e do beijo o que mais acontecerá? Tapas, mordidas e carícias. O
que mais há de se pensar? Continuar, amar e desejar? Ou difamar, julgar e
esquecer?


Que lance louco, paralítico e dúbio. Ainda é difícil lidar com todos esses
conceitos que permeiam um simples ato. Ou complexo ato? Ainda não sei. Só sei
que me provoca arrepios. Sexo para mim é a ambigüidade do próprio desejo.


Rany Kiihl

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DIFERENÇA É IGUALDADE

No que você acredita? O homem veio de Deus, ou da evolução? Seja em qual das teorias você deposite sua fé, havemos de concordar que o homem veio de uma fonte só. Seja ela maior, ou um antecessor, todos viemos do mesmo lugar. Apesar disso, desde sempre pessoas pensam diferente, gostam de coisas diferentes, agem diferente. E o que determina isso? Por que cada um pensa de uma forma?

Teoricamente, o mundo começou na Europa. A literatura, a navegação, a filosofia, enfim. Tudo teve início lá. Com isso, o conhecimento levado com os navegadores às colônias, os levava a pensar que eram superiores aos colonizados. Desde então, a noção de que o diferente é inferior tem se espalhado. E passeando pela história, vimos que isso causou atrocidades. Massacres como os de índios brasileiros durante o início da colonização, como o do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, e como o do Apartheid em anos mais recentes na África do Sul. Tudo começou por achar o outro menor, inferior, submisso.

Não estou afirmando que você matará alguém por não gostar do tipo de pele, ou do lugar de onde ele veio. Mas porque pensar dessa forma? O sangue que corre na sua veia é diferente daquele que corre na veia de um negro? De um índio? De um homossexual? De um judeu? De um pobre? De um nordestino? A resposta é taxativa: NÃO! Como já disse no início do texto, todos viemos da mesma fonte. O que te faz pensar que és melhor que teu próximo? Só por que tua família tem dinheiro? Só por que tua pele é clara? Só por que mora em bairro nobre? Isso não te faz nem um pouco melhor do que ninguém. Só te faz diferente. Vivemos no país da diversidade, vemos isso no dia-a-dia. Julgar o outro por não ser igual a você é burrice.

Diferença não é erro. Não é falha. Não é inferioridade. Diferença é normal.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

DE$EMBRO

É Natal. Tempo de confraternização, blá, blá, blá... Todo fim de ano é a mesma história: Amigo oculto, filmes com Papai Noel, ruas cobertas de vermelho e verde piscantes, e muito, mas muito consumismo. O Natal é mesmo tempo para confraternização? Ou seria melhor dizer que é tempo de capitalização?

Tradicionalmente, no Natal comemora-se o nascimento de Cristo, que veio para salvar a humanidade do pecado. Mas analise: em algum momento você pensou em Jesus quando comprou um presente? Ou quando o shopping tava lotado, e a fila do caixa era imensa, alguma vez Jesus esteve em seus pensamentos? Eu duvido muito. Você deve até ter dito: “meu Deus, que fila enorme!”, mas diretamente, você não pensou em Jesus. Na verdade, é muito pouco provável que Cristo tenha nascido em Dezembro. Em Israel, faz frio nessa época do ano. Dificilmente Maria conseguiria ter seu filho numa noite gelada dentro de uma manjedoura. Esse fato já foi confirmado inúmeras vezes tanto por cientistas, quanto pela Igreja. Porém, alega a Igreja, o Natal em Dezembro já é uma tradição, então é melhor deixar como está.

No fim, quem sai beneficiado do Natal? Você, que gastou uma nota com o amigo oculto, e ganhou um porta-retrato? Jesus, que lá do céu observa tudo, e vê que todos estão comemorando seu aniversário na data errada? Ou burgueses que tem seus cofres esburrando dinheiro de um monte de gente que se deixou levar pelo “espírito natalino”?

“Mas tradição é tradição. Pra quê mudar? Está bom assim!”. Não concordo que uma tradição que me obrigue a dar presentes seja boa. Quero dar presentes quando me der vontade, pra pessoas que eu gosto. Não pra aquele chato do escritório que eu dei o azar de pegar o nome dele num saquinho cheio de nomes. Quero demonstrar meu carinho durante todo o ano, quero confraternizar sempre, quero que as pessoas que são queridas possam se juntar com mais freqüência. E tenho certeza de que não preciso de tradição nenhuma pra isso. Só preciso de amor mesmo. E amor eu tenho de sobra.